para
Carlos Augusto Lima
Não
esquecer jamais os nomes e os números
Desta
vez eles estão tão unidos
Que
mudarão a história das línguas
E
da matemática
Pôr
no papel a memória que se dissipa
Como
o ar que não chega aos pulmões
Reaprender
a contar algarismos
Como
Sherazade aprendeu a contar estórias
Noite
após noite
Colhendo
o sopro que a faria dizer
1001
vezes
Ou
quantas fossem necessárias
Transformar
a estória em história
Quando
nos mandaram calar
Tudo
o que foi roubado, olvidado ou destruído
Reconstruiremos
com palavras
(Esse
tijolo frágil
Mas
indigesto)
Muito bom!
ResponderExcluirobrigada, Denise!
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