Casa Guilherme de Almeida | 08 de Novembro de 2025 | 14h às 16h
Uma conversa com integrantes do coletivo Escritoras Asiáticas & Brasileiras sobre suas reinterpretações das formas literárias de origem asiática.
A atividade será realizada presencialmente na Casa Guilherme de Almeida (Rua Macapá, 187 - Sumaré, São Paulo).
Grátis. Para se inscrever, clique aqui.
Flavia Yumi Sakai é artista visual e haicaísta. Desde a infância, cultiva seu impulso criativo em uma busca contínua por expressão e identidade. Investiga a simplicidade e a força dos gestos mínimos, inspirada pela tradição do haicai e pela estética japonesa, sua cultura de origem. Acredita que contar histórias também acontece sem muitas palavras — através de formas, cores e pausas — como buscou explorar no livro O Tempo em uma Chawan, lançado neste ano em coautoria com Juliana Negrão.
Isabella Yoshimura é escritora e roteirista graduada em Cinema pela USP. Dirigiu o curta-documentário The Living Past em Chongqing (China) e produziu um podcast sobre a experiência pandêmica de moradores de São Paulo. Autora de Poemas surdos, seu livro de estreia na poesia, explora temas de identidade, memória e espiritualidade, unindo delicadeza e reflexão em narrativas que transitam entre o real e o imaginário.
Jung Lee é poeta e tradutora. Graduanda em Letras pela USP, é criadora do Kocolab, laboratório de tradução em língua coreana, além de organizadora e mediadora do Clube de Poesia Asiática.
Karen Kazue Kawana é doutoranda em Teoria e História Literária do IEL/Unicamp e autora das coletâneas de poemas Pequenas coisas (Bestiário) e eu acendi o fósforo (Ofícios Terrestres), da novela O homem do jardim (Urutau) e do pseudo-renga Cancioneiro da desilusão (Urutau). Traduziu obras de escritores japoneses como Osamu Dazai, Motojirô Kajii, Yuriko Miyamoto, Toshiko Tamura, entre outros. Faz parte dos grupos de pesquisa Pensamento Japonês: Princípios e Desdobramentos (USP) e Mulherando (Unicamp).
Leila Guenther é descendente de imigrantes japoneses e alemães. Formou-se em Letras pela Universidade de São Paulo. Publicou os livros de contos Partes homólogas (Reformatório) e O voo noturno das galinhas (Ateliê Editorial), e os livros de poemas Este lado para baixo (Peirópolis) e Viagem a um deserto interior (Ateliê Editorial), selecionado no Programa Petrobras Cultural e finalista do Prêmio Jabuti. Mantém o blog nalinhadavida.blogspot.com
Tieko Irii é artista visual, diretora de arte e escritora paulistana. Formada em cinema pela FAAP em 1988, trabalhou por 25 anos em publicidade e no audiovisual, com passagens por filmes como Os Matadores (1987), O Menino Maluquinho 2 (1998), Castelo Rá-Tim-Bum (1999), e séries como Retrato Falado (Rede Globo). Publicou três livros infantis antes de As ruas sem nome (Patuá, 2025), obra de caráter autobiográfico. Viveu no Japão entre 1989 e 1991, experiência que influenciou sua pesquisa sobre memória, diáspora, gênero e raça.
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